A Escoliose é uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de rotação das vértebras, a chamada “giba”.
Há suspeita de escoliose quando um ombro parece estar mais alto do que o outro ou quando a pélvis parece estar inclinada.
Os principais sintomas da escoliose podem incluir:
• Ombros ou quadris que parecem assimétricos
• Coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados
• Eventualmente desconforto muscular
Existem vários tipos de escoliose, mas três delas são mais frequentes, sendo elas: a escoliose congênita, mais conhecida como “de nascença”, a escoliose neuromuscular e a escoliose idiopática. Cada tipo se comporta de um jeito diferente em questão de evolução, portanto, é importante ficar de olho nos sintomas e procurar um especialista.
Para diagnosticar a escoliose, o médico deverá realizar um histórico clínico detalhado para saber mais sobre o crescimento do paciente. Depois realizará o exame físico.
O especialista também pode pedir exames de imagens como: raio-X, tomografia computadorizada e até exames de ressonância magnética.
Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:
- 0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.
- 10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.
- 20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee.
- 30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.
- 40 à 50 graus: somente tratamento cirurgico.
O tratamento cirúrgico é indicado em curvas mais graves, com malformações localizadas em áreas cujo risco de progressão é maior.
Em geral, a escolha do tratamento envolve muitas variáveis e deve ser individualizado.